ENSAIOS PRÉ-SELECIONADOS PEF/2016
Cecilia Araujo de Oliveira. Farricocos, semtitulo 01.
Cecilia Araujo de Oliveira. Farricocos, semtitulo 02.
Cecilia Araujo de Oliveira. Farricocos, semtitulo 03.
Cecilia Araujo de Oliveira. Farricocos, semtitulo 04.
Cecilia Araujo de Oliveira. Farricocos, semtitulo 05.
Cecilia Araujo de Oliveira. Farricocos, semtitulo 06.
Cecilia Araujo de Oliveira. Farricocos, semtitulo 07.
Cecilia Araujo de Oliveira. Farricocos, semtitulo 08.
Cecilia Araujo de Oliveira. Farricocos, semtitulo 09.
Cecilia Araujo de Oliveira. Farricocos, semtitulo 10.
CECÍLIA ARAUJO DE OLIVEIRA
FARRICOCOS Diferente de outras procissões que acontecem durante a Semana Santa, em Goiás, na tradicional Procissão do Fogaréu, não é Jesus a figura central, mas o pecador, essa figura com máscara em forma de cone e túnica vibrante, chamada de farricoco. O ritual executado pelos farricocos simboliza a procura e a prisão de Cristo. Para a procissão, todas as luzes da Cidade de Goiás se apagam e a única iluminação disponível fica sendo a das tochas carregadas pelos farricocos. A escuridão, as tochas, a rapidez dos farricocos, criam um clima medieval assustador e excitante, e, o fogo, que tanto encanta, apresenta caráter contraditório: ilumina, aquece e queima. Representa ao mesmo tempo a luz e a destruição, o divino e o demoníaco. Do ponto de vista do farricoco representa a coação, a repressão. Do ponto de vista de Jesus, é visto como luz e purificação. A Procissão do Fogaréu já é uma tradição que atravessa séculos e hoje é considerada patrimônio imaterial de Goiás.