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Além da exposição dos ganhadores da Convocatória em Foco e “Nós” de Paulo Fridman, o PEF conta com outras mostras em sua programação, cuja proposta é espalhar imagens em diversos pontos da cidade. As imagens do coletivo Mestres da Obra dividem espaço com o trabalho documental de João Machado. O coletivo, representado por Arthur Pugliese, realiza ateliês de criação artística em canteiros de obras. Machado, que atuou como pedreiro antes de se tornar fotógrafo, lança seu olhar às tradições populares do sertão nordestino.

O espaço da exposição, na Rodoviária de Paraty, leva o PEF para além do Centro Histórico, em um local de intensa movimentação popular.  A talentosa Ana Carolina Fernandes carrega ao festival imagens fortes, apontando para além do fotojornalismo diário, com uma poética sensual e assustadora. Suas fotos, apresentadas por Milton Guran, estarão expostas na Galeria Zoom. Outras duas mulheres expõem trabalhos no festival, intimamente relacionados ao corpo. Em “Black Faces”, realizada na sala do IPHAN, Marta Azevedo apresenta retratos que extraem a expressividade da pele negra. Em “Tudo Claire”, exibida na Casa da Cultura, Claire Alice Jean encena situações de enorme impacto visual, colocando as formas humanas em contraste e simbiose com a natureza, com uso expressivo da pintura corporal. O PEF conta ainda com a incrível leva de seis dezenas de retratos realizados por Nilo Biazzetto Neto, na mostra “Semblante”. Cada uma dessas imagens está conectada a

uma pequena história, uma troca de olhares baseada num jogo de sedução, vivenciada e eternizada pelo fotógrafo.

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