Selfie em Foco 2019
A curadoria do Paraty em Foco promoveu a chamada Selfie em Foco 2019, visando expor autorretratos criativos enviados por fotógrafos. Foram selecionados 32 autorretatos, evidenciando a variedade de expressões e abordagens. Participam da exposição Adilson Andrade, Alexandre Suplicy, Ana Gilbert, Antonio Salaverry, Arthur Kolbetz, Bruna Vianna, Carolina França, Cecilia Bethencourt, Felipe Garofalo, Fernanda Lider, Flavia Baxhix, Gilma Mello, Khalil Charif, Lilian Nader, Luci Polina, Luciana Crepaldi, Marcos Marcolla, Maria Jose Benassi, Mariana Pêgas, Marisa Souza, Mazé Martins, Natalia Rocha, Paula Mello, Rafael Silva, Renato Lo, Roberta Sucupira, Rossana Medina, Tacila Torres, Tika Tiritilli, Veronica Machado Nani, Victor Garcia e Zé Renato. Local: Pátio da Casa da Cultura. De 18 de setembro a 14 de outubro.
FINALISTAS ENSAIO
18º PEF DE 21 A 25 DE SETEMBRO
UM EVENTO PARA TODOS OS OLHARES
PREMIADOS CONVOCATÓRIA PEF 2017
"SOBRE O VÉU DA GUERRILHA"
ENSAIO 1º COLOCADO DE MARINA CAPELETTI
O Brasil sofreu em 1964 um golpe militar que resultaria em 20 anos de ditadura. Duas décadas assombrosas em que praticas terroristas do Estado resultaram em pessoas torturadas, mortas e desaparecidas. Entre 1970 e 1074.ocorreu na divisa entre Goiás (hoje Tocantins) e Pará a Guerrilha do Araguaia, movimento que acreditava semear a revolução a partir do campo. Foram aproximadamente 79 mortos/desaparecidos, apenas 20 sobreviventes. Um dos momentos mais representativos do período ditatorial permaneceu em completa penumbra por mais de duas décadas, sendo acaçapado tanto pelas Forças Armadas quanto pelo Partido Comunista. Walter Benjamin diz que é preciso contar a história a partir dos oprimidos e perdedores e é nesse viés que se pauta o projeto “Sobre o véu da Guerrilha”. São fotografias que levam até os camponeses do Araguaia, que sofreram cruelmente as consequências da guerrilha. Dentre as diversas formas de refletir sobre a memórias de sofrimento e lutar pela construção de uma memória que não transforme esse passado em um eufemismo, a fotografia aparece tanto como ferramenta para pensar sobre tudo, na memória e identidade.