CONVIDADOS

Flor Garduño nasceu na Cidade do México em 1957 e cresceu em uma fazenda no México rural.

De 1976 a 1978, ela formou-se na Antigua Academia de San Carlos (UNAM), sob orientação do

fotógrafo húngaro Kati Horna. No entanto, em 1979, seus estudos foram interrompidos quando ela aceitou trabalhar como assistente de laboratório de Manuel Alvarez Bravo , um dos maiores nomes

da fotografia mexicana de sua era. Depois de refinar sua técnica fotográfica sob a orientação
de Alvarez Bravo, Garduño começou a trabalhar para a Secretaria de Educação de Comunidades Indígenas, sob a direção da fotógrafa Mariana Yampolsky, visitando áreas rurais remotas em busca

de temas apropriados. Essa experiência deu a Garduño a oportunidade de explorar seu país e

conhecer a vida dos povos indígenas – que deram forma à maioria de seu trabalho posterior.

Em 1982, sua primeira individual na Galeria José Clemente Orozco, na Cidade do México. Em 1985,

um compêndio de seis anos de trabalho em “Magia del Juego Eterno” foi publicado e, em 1987,

outro livro, intitulado “Bestiarium”. Naquele momento ela ganhava reconhecimento internacional como uma da mais proeminentes fotógrafas do mundo.

Garduño explora a natureza, sonhos, e a forma feminina, celebrando seus temas com uma incomparável mistura de luz e sombra. Os trabalhos de Garduño lidamem primeiro lugar com o corpo feminino, temas da mitologia latino-americana, assim como a sensualidade do corpo e de elementos orgânicos, como flores e romãs. Por vezes ela utiliza a filha Azul como modelo. Garduño afirma que suas fotografias mais recentes refletem sua paisagem pessoal interior. Com uma tendência ao surrealismo, seus trabalhos invocam rituais ancestrais e o poder do feminino. Agraciada com diversos prêmios de fotografia, seus trabalhos foram exibidos em inúmeras exposições solo, incluso no Museum of Modern Art (MoMA), de Nova York, The Art Institute of Chicago e Bibliothéque Nationale, em Paris. Flor Garduño atualmente vive entre o México e a Suíça.

http://florgarduno.com/